Alguns cuidados podem (e devem) ser tomados por todos os usuários
Novas tecnologias voltadas para aumentar a segurança de dados emergem frequentemente no meio virtual. Por isso, separamos três dicas simples, envolvendo essa esfera, para proteger suas informações. São elas:
- Atualizar aplicativos e sistemas;
- Escolher modelos de acesso (mais) eficientes;
- Utilizar a verificação em dois fatores.
Quer saber mais sobre novas tecnologias de segurança e entender cada uma dessas três dicas? Continue no nosso artigo.
Além do habitual
A expansão virtual aliada à explosão do número de usuários tornou a internet um ambiente fértil para conteúdos maliciosos de diversos segmentos. Mesmo soando inofensivos em alguns momentos, essas ações tem a capacidade de promover movimentos extremamente perigosos, que podem culminar no vazamento de dados e no acesso a contas bancárias, por exemplo.
O senso comum tende a acreditar que pouco se pode fazer para dificultar ou evitar esses ataques, mas profissionais desse meio garantem que isso não é verdade. Atos simples podem ser extremamente eficientes nesse sentido, como:
- Aderir a sistemas de backup;
- Evitar acessar endereços suspeitos;
- Realizar downloads em links seguros;
- Trocar de senhas (ou outros padrões de acesso) regularmente.
Além disso, aliar medidas desse gênero a novas tecnologias aumenta, ainda mais, a chance de sucesso contra investidas capciosas, conforme vamos explicar a seguir.
Aumente a segurança dos seus dados através de novas tecnologias
Diferentes caminhos podem ser apresentados para fortalecer esse ponto.
- Atualizar aplicativos e sistemas
Qualquer aplicativo ou sistema digital pode se tornar obsoleto em um curto espaço de tempo e, consequentemente, abrir brechas de segurança. Por isso, é importante manter programas sempre atualizados, uma vez que equipes de desenvolvedores corrigem essas imperfeições frequentemente.
Além de destacar a importância de sempre trabalhar com versões recentes, esse ponto reforça a necessidade de sempre se utilizar produtos e serviços originais. Afinal, aderir a qualquer mercadoria pirateada, além de crime, pode colocar seus dados em risco, tanto por esses materiais serem fornecidos por fontes desconhecidas quanto por serem baixados através de meios não-convencionais e não-oficiais.
- Escolher modelos de acesso (mais) eficientes
Apesar de citarmos a troca frequente de senhas como uma medida eficiente de proteção de dados digitais, é inevitável destacar a ideia de que esses padrões de acesso estão cada vez mais suscetíveis a invasões. Por isso, profissionais desse setor tendem a recomendar novos padrões.
Em entrevista cedida à Globo e publicada em fevereiro de 2021, Nyck Szucko, então diretor de cibersegurança na Microsoft, corroborou esse ponto. Atualmente na LATAM, o paulistano foi definido pelo portal como “(…) um adepto de uma vida livre das palavras-chave”, e cravou acreditar “(…) em um mundo sem senhas”.
Ele ainda explica que “(…) em uma navegação na internet, quanto mais personalizada a página for, mais dados e histórico de sua navegação o site possui, muitas pessoas gostam desta comodidade, mas renunciam à privacidade”.
Apesar de parecer simples de ser resolvido, esse ponto é um dilema, conforme explica Nyck Szucko. Afinal, “(…) os que habilitam a navegação privada e não aceitam cookie algum, passam a ter uma experiência de navegação sem personalização. Essa é uma escolha do usuário, mas é necessário que os sites apresentem sua política de cookies de maneira clara para que os visitantes possam escolher se concordam ou não”.
De qualquer forma, aderir a diferentes modelos de acesso, como leitura biométrica ou de íris, pode ajudar nesse sentido.
- Utilizar a verificação em dois fatores
Mesmo soando como uma burocracia, a verificação em dois fatores, two-factor authentication ou 2FA é fundamental para proteger usuários. A ideia é relativamente simples, exigindo, como o nome sugere, uma segunda verificação de identidade para o consumidor.
Essa dupla pode ser constituída de diversas maneiras, como através da leitura biométrica ou facial, de mensagens em celulares, em e-mails ou em redes sociais, entre outras.
Tão eficiente quanto simples, a praticidade desse ponto conquistou o mercado, colocando a 2FA como um padrão encontrado em gigantes do empreendedorismo como a Amazon, o Facebook, o Google, o Instagram e o Mercado Livre.
Algumas dessas empresas, inclusive, investiram em seus próprios sistemas de verificação em dois fatores, como é o caso do Google Authenticator, criado, como se imagina, pelo Google. No entanto, outras marcas podem ser utilizadas como a Authy e o Last Pass Authenticator.
Pode parecer exagero, mas adotar estratégias como as citadas anteriormente é fundamental na contemporaneidade. Conforme demonstrou um levantamento produzido pela NordPass, o padrão “123456” foi o mais utilizado em senhas em 50 países em 2021. O segundo e o terceiro mais usados foram, respectivamente, “123456789” e “12345”. Somados, esses três padrões serviam como chave de acesso para 182.153.513 contas.
O que isso significa?
Todos os dados acima demonstram a necessidade de se aderir a aplicativos, serviços e sistemas confiáveis, que se mantém atualizados conforme as necessidades de cada mercado.
A segurança de dados é um tema importante, colocado cada vez mais em pauta em debates entre especialistas e em esferas sociais, como no caso da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).